O Papa Júlio III, nascido Gian Maria del Monte ou Giovanni Maria Giocci (Roma, 10 de setembro de 1487 — Roma, 23 de março de 1555), teve o seu pontificado de 7 de fevereiro de 1550 até à data da sua morte. É o último dos papas da Alta Renascença.
Sucedeu ao seu tio como arcebispo de Siponto (Manfredonia) na Apúlia, em 1512, e também da diocese de Pavia em 1520.
Em 1536 foi nomeado cardeal-bispo de Palestrina pelo Papa Paulo III, a quem serviu em importantes legações; foi o primeiro a presidir ao Concílio de Trento, abrindo a primeira sessão em Trento, em 13 de Dezembro de 1545, com uma breve oração. Durante o concílio, foi o líder do partido papal contra o imperador Carlos V, com quem entrou em conflito por variadas vezes, especialmente quando, em 26 de março de 1547, transferiu o Concílio para Bolonha. Morreu de gota, em 23 de março de 1555.
Foi este Papa quem transferiu para o Mestrado da Ordem de Cristo, portuguesa, a arrecadação dos dízimos eclesiásticos, isto é, papais, no Brasil, em 1551.