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Inocêncio XIII
Inocêncio XIII


Inocêncio XIII, nascido Michelangelo Conti, (Roma, 13 de Maio de 1655 — Roma, 7 de Março de 1724) foi papa entre 8 de Maio de 1721 e a data da sua morte.

Era filho de Carlos IV, Duque de Poli e Guadagnolo, da família dos Condes de Segni e de Isabella Muti, descendente da família Farnese. Sua família já tivera alguns papas, sendo por parte de pai: Inocêncio III, Gregório IX e Alexandre IV e sendo descendente, pelo lado materno, em linhagem direta do papa Paulo III.

Foi com grande satisfação popular dos romanos que foi eleito papa, pois decorrera já meio século em que se não elegia um romano. O novo papa completara os 66 anos de idade. Estivera 12 anos (1697 - 1710) em Portugal, como Núncio.

De espírito conciliador, procurou ganhar os favores da corrente jansenista, reforçada então pelas simpatias dos galicanos (partidários da independência da Igreja francesa). O seu pontificado é parco em grandes eventos, decorrendo na relativa tranquilidade do apogeu do absolutismo então vigente na maior parte dos reinos europeus.

Uma certa perturbação ocorreu quando o rei português D. João V pretendeu recusar a nomeação do núncio Bichi; e depois exigiu que o mesmo Bichi permanecesse em Portugal e fosse nomeado cardeal. Inocêncio teve de ter bastante paciência. Tomou o partido de várias ordens religiosas que desaprovavam os métodos usados pelos jesuítas nas missões: os chamados ritos chineses e malabáricos, ou seja, adaptações, não essenciais, do culto cristão à mentalidade dos povos da China e da Índia. O caso foi explorado pelos jansenistas contra seus fortes adversários, os jesuítas. Não era, portanto, favorável aos Jesuítas, tendo-os mesmo proibido de desenvolver actividades na China e suspendendo a admissão de novos membros.